segunda-feira, 19 de abril de 2010

| ferramentas pedagógicas, conferências, GAM e ICOM, TED talks e mais...|



Por Inês Bettencourt da Câmara

Fundamentalmente, em cada edição, temos tentado lançar uma provocação com maior ou menor sucesso no retorno. Em Abril, quisemos discutir a principal área de intervenção da Mapa das Ideias na última década: as ferramentas educativas. A palavra “ferramenta” tem uma conotação interessante graças ao facto de implicar prática. Mesmo que seja num universo eminentemente teórico, o objectivo de qualquer ferramenta educativa é criar uma ligação entre quem usufrui e o plano de conhecimento com o qual toma contacto. Outra dimensão trata a autonomia do utilizador. Uma boa ferramenta dá poder a quem brinca ou utiliza ou explora. Permite enquadrar essa experiência específica no seu próprio plano de referências e conhecimentos prévios, muitas vezes acompanhando os seus ritmos de aprendizagem e de fruição.

Ver também:

 
Por Ana Fernambuco

Quando me pediram para fazer um top de sites preferidos, fiquei sem reacção. “Como? Sites preferidos? Eu não tenho sites preferidos!” A forma como uso a internet é mais funcional e com objectivos concretos de pesquisa. Precisamente por causa disso, lembrei-me de um outro ponto de vista. Porque não falar em projectos?

Por Ana Fernambuco

A questão do envelhecimento demográfico quer na Europa quer em Portugal coloca-se cada vez mais premente não só ao Estado, enquanto estrutura responsável pela protecção social dos cidadãos mas de forma global à sociedade civil, pelas consequências que esta revolução demográfica acarreta na manutenção e futuro das sociedades. A oferta não pode ser discriminante. Temos que ter em conta as fragilidades, necessidades, expectativas e oportunidades dos diferentes adultos (seniores e menos seniores) de forma a garantir uma verdadeira acessibilidade para todos.

Por Inês Bettencourt da Câmara

O que não se percebe é porque se discutem os mesmos casos de sucesso, falam-se nas mesmas lacunas que foram referidas, por exemplo, no Encontro da Rede Portuguesa de Museus de 2002, e não se inclui nos orçamentos dos projectos uma componente de acompanhamento e avaliação de projecto? O próprio Hugues de Varines referiu a inovação dos museus portugueses que não é divulgada, também por este factor. De facto, no nosso ponto de vista: missão pública, dinheiro público implicam uma avaliação dos impactos. A definição dos objectivos deve ser feita na própria elaboração no projecto, submetendo o trabalho ao confronto com estes. Não se trata de uma abordagem destrutiva, mas sim uma metodologia construtiva, de criação e partilha de conhecimento.


Este curso é especialmente dirigido a todos aqueles que desejem desenvolver um projecto ou uma carreira nos serviços educativos, comunicação e relação com os públicos das áreas da Cultura, Ciência, Património e Artes.

Trabalhando o conceito de mediador cultural dentro da sua filosofia inclusiva, de diálogo entre diferentes comunidades e contextos culturais e sociais, assume-se uma abordagem profissionalizante para todos aqueles que trabalham ou querem trabalhar na Educação fora do contexto escolar.

Por Bruno Martinho

Este projecto foi desenvolvido no âmbito da 1.ª edição de Mediadores Culturais 2008-2009. Licenciado em História, Bruno Martinho tem investido consistentemente na Museologia como áreas de trabalho científico e profissional. Tem dois mestrados: Museum Studies por University College London; História da Arte na Universidade Nova de Lisboa. Actualmente, está a trabalhar como museólogo no Parque Escolar E.P.E., Ministério da Educação.Tendo em conta a discussão no âmbito do 5.º Seminário do GAM, pareceu-nos pertinente publicar o seu trabalho.

In Mapa das Ideias Think outside the box!

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