Apesar de o orçamento para 2008 ser abaixo do que o previsto, se tivermos em conta as premissas do Programa do Governo, Isabel Pires de Lima avança com projectos e a promessa de concluir os Museus de Arte e Arqueologia do Côa e do Douro (ambos prometidos há muito tempo por vários ministros).
No segundo semestre de 2008, a ministra da Cultura conta inaugurar o novo Museu Mar da Língua Portuguesa, em Belém, onde funcionará um centro temático de exposição e comunicação interactiva e "lançar" ainda o futuro Museu da Música-Arquivo do Som que ocupará o Palácio de S. João Novo, no Porto, entretanto adquirido pelo Estado.
No ano que agora entra, a tutelar da pasta terá entre mãos a terceira fase do PRACE que, segundo explicou no Parlamento implica "uma proposta de redução de 97 postos", mas com mais 23 para a área dos arquivos e 178 para os museus.
Dir-se-á que na Cultura, como dizia o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em relação às verbas para a área, durante o debate na generalidade do Orçamento de Estado -, que ninguém alimente "ilusões". O aviso de alerta não causou nenhuma surpresa. Ano após ano, o proclamado objectivo dos governos em Portugal tem sido canalizar para a Cultura pelo menos um por cento do bolo orçamental.
Mas a verdade é que nunca nenhum o concretizou. E o orçamento que a ministra Isabel Pires de Lima terá de gerir é de 246,6 milhões de euros. Ou seja, como a titular da Cultura lembrou aos deputados, também ela considera que o seu orçamento, que é 0,4 % do orçamento do Estado, está longe do desejável.
"Reconhecemos que ainda estamos longe da meta traçada para a legislatura de atingir um por cento do OE para a Cultura", lembrou a responsável, "mas também estamos conscientes que o mesmo se deve à prossecução do esforço de consolidação das contas públicas, com o qual o Ministério da Cultura é solidário".
A justificação de ainda não se ter cumprido a promessa é a de que há outras prioridades. O próprio titular das Finanças lembrou que o Programa do Governo refere um por cento para a Cultura, sim, mas "a médio prazo".
in L.F. com Lusa
No segundo semestre de 2008, a ministra da Cultura conta inaugurar o novo Museu Mar da Língua Portuguesa, em Belém, onde funcionará um centro temático de exposição e comunicação interactiva e "lançar" ainda o futuro Museu da Música-Arquivo do Som que ocupará o Palácio de S. João Novo, no Porto, entretanto adquirido pelo Estado.
No ano que agora entra, a tutelar da pasta terá entre mãos a terceira fase do PRACE que, segundo explicou no Parlamento implica "uma proposta de redução de 97 postos", mas com mais 23 para a área dos arquivos e 178 para os museus.
Dir-se-á que na Cultura, como dizia o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, em relação às verbas para a área, durante o debate na generalidade do Orçamento de Estado -, que ninguém alimente "ilusões". O aviso de alerta não causou nenhuma surpresa. Ano após ano, o proclamado objectivo dos governos em Portugal tem sido canalizar para a Cultura pelo menos um por cento do bolo orçamental.
Mas a verdade é que nunca nenhum o concretizou. E o orçamento que a ministra Isabel Pires de Lima terá de gerir é de 246,6 milhões de euros. Ou seja, como a titular da Cultura lembrou aos deputados, também ela considera que o seu orçamento, que é 0,4 % do orçamento do Estado, está longe do desejável.
"Reconhecemos que ainda estamos longe da meta traçada para a legislatura de atingir um por cento do OE para a Cultura", lembrou a responsável, "mas também estamos conscientes que o mesmo se deve à prossecução do esforço de consolidação das contas públicas, com o qual o Ministério da Cultura é solidário".
A justificação de ainda não se ter cumprido a promessa é a de que há outras prioridades. O próprio titular das Finanças lembrou que o Programa do Governo refere um por cento para a Cultura, sim, mas "a médio prazo".
in L.F. com Lusa
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