Acredenciação e a valorização das instituições museológicas são os temas em debate no âmbito da segunda edição das Jornadas Nacionais dos Museus da Igreja, que se realizam hoje em Santiago do Cacém.
Organizadas pela Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica (APMIC), as jornadas visam promover a reflexão e debate sobre assuntos relacionados com a qualificação dos tesouros da Igreja, recurso a fundos comunitários e nacionais, acolhimento dos visitantes e criação de condições de segurança contra furtos.
"A salvaguarda e a valorização do património religioso constituem, hoje em dia, prioridades para a Europa. Portugal despertou tarde para os problemas relacionados com a defesa e a promoção da sua arte sacra, que representa uma parte considerável do universo patrimonial do país estima-se que cerca de 80% dos bens culturais portugueses têm natureza religiosa", lembra a propósito José Falcão, presidente da APMIC.
Criada em 2004, aquela associação tem como objectivos incrementar e coordenar a actividade dos museus eclesiásticos. Congrega museus ou instituições afins, com carácter permanente, como é o caso dos tesouros da catedrais e de outras igrejas, que queiram unir esforços em ordem a melhor adquirir, preservar, estudar e tornar úteis os seus bens culturais móveis. Trabalhar em rede, optimizar recursos e fomentar o diálogo entre pares são prioridades.
A organização da Rede Portuguesa de Museus e a criação de parcerias entre o Estado, os municípios e as instituições privadas, como a Igreja, serão outras questões em debate.
"No que respeita à valorização, vai ser também estudado o caso específico dos museus da Galiza, que possuem legislação recente e estão a ser alvo de um grande esforço de requalificação por parte dos serviços públicos, numa linha de abertura às comunidades locais e de promoção do turismo cultural e religioso", adiantou o presidente da APMIC.
(in JN, 26 de Novembro de 2007)
Organizadas pela Associação Portuguesa de Museus da Igreja Católica (APMIC), as jornadas visam promover a reflexão e debate sobre assuntos relacionados com a qualificação dos tesouros da Igreja, recurso a fundos comunitários e nacionais, acolhimento dos visitantes e criação de condições de segurança contra furtos.
"A salvaguarda e a valorização do património religioso constituem, hoje em dia, prioridades para a Europa. Portugal despertou tarde para os problemas relacionados com a defesa e a promoção da sua arte sacra, que representa uma parte considerável do universo patrimonial do país estima-se que cerca de 80% dos bens culturais portugueses têm natureza religiosa", lembra a propósito José Falcão, presidente da APMIC.
Criada em 2004, aquela associação tem como objectivos incrementar e coordenar a actividade dos museus eclesiásticos. Congrega museus ou instituições afins, com carácter permanente, como é o caso dos tesouros da catedrais e de outras igrejas, que queiram unir esforços em ordem a melhor adquirir, preservar, estudar e tornar úteis os seus bens culturais móveis. Trabalhar em rede, optimizar recursos e fomentar o diálogo entre pares são prioridades.
A organização da Rede Portuguesa de Museus e a criação de parcerias entre o Estado, os municípios e as instituições privadas, como a Igreja, serão outras questões em debate.
"No que respeita à valorização, vai ser também estudado o caso específico dos museus da Galiza, que possuem legislação recente e estão a ser alvo de um grande esforço de requalificação por parte dos serviços públicos, numa linha de abertura às comunidades locais e de promoção do turismo cultural e religioso", adiantou o presidente da APMIC.
(in JN, 26 de Novembro de 2007)
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